Sinto a primavera chegar
Pela primeira vez
é o que cala em mim
é interpestuoso som
A vertigem do bem
e um ruído invernal
Sou sombra
e sou pó
a onda que me levou é desordem
e o sopro de amor
refulge
O que sente medo em mim
é um primor que deseja existir
e sob a ventura quer resistir
mas, a beleza me encanta
São todas as passagens de viver
cada detalhe exorbitante
de tudo que a vida não cala
Sou um sonhador
e apaixonado
de começos e esperas
livro e vertigem
como a nuvem que passa
ah desilusão... me mata, me encanta...
sou seu passado, longo
e seu futuro...
não há como esquecer da suas palavras amigas
a primavera é ser fiel à vida
estou em solo fértil
e vivo tão somente a fio
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