Amar você cansa, minha terra querida
que sozinho, estou ó vida, ó partida
que da tela que me revela a saudade
penso só na tempestade que me arde, me arde

seu gesto já não é mais feito em lida
ama onda, sua coragem fina particula
que me esguia, numa curva numa tarde
quando a ponte do que parte, do que parte

Aí se meus versos fossem feitos de emoção
restaria, em mim um coração, para dar-lhe
só sobrou uma vontade, mas meus olhos...

do que desejo, não vejo, sou feito cego facão
que não corta, só rossa o vento e olhe
se, de tarde, digo ah, é por que ainda me lembro...

da saudade, da saudade... nem de ti, que só me arde, só me arde...
brrrrmmmmlblblblblblblbl.....  

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Paulo Tiago dos Santos

Nascido em Vitória da Conquista, "carrega água na peneira" desde pequeno, de 1900 e... esqueci...

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