O polegar
Não havia aceitado
até olhar por cima do guarda chuva
e pensei, o céu e seus humores nos enlaça
Ventila, o véu de tuas brumas
e chuva na calçada, enxurrada...
No rio a lama
e no mar, o grande abismo
ao copo d’água.
Meu deus, como é sério o cristalino
ele ficou assim, foi ficando, tão denso e fino
ao mesmo tempo, o brilho...
Foi aí que surgiu a sintonia com os sinos
do que é transparente, corrente
como o silvo
como o silvo
que anima a vida dos passarinhos
Quando falamos novas intermitências,
reescrevemos a sorte?
Quando introjetamos novos signos,
acrescentamos conexões?
Quando revigoramos o ánimo,
harmonizamos o self?
Quando projetamos o olhar e outros sentidos,
criamos?
A mão existia na cabeça e ele não sabia como...
era cotoco.
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