Às vezes fico com pena das pessoas na terra
são tão estancadas em suas emoções
prezam as coisas e utilidades, ai quem dera
no meu espírito, tal simplicidade em vibrações
Fico observando, cândido, à minha janela
loucos amores pulsando em tantos corações
e a singela cortina da complacência das minhas eras
me distancia do aglomerado de todas ilusões
Posta esteve à minha face, a merecer um beijo
e meu ardoroso amor calou sincero, o selo
todo paraíso a lacrimar... e os amantes...
ao espaçar a redoma sagrada do desejo
deixaram um vácuo, inestimável, mas brilhante
que saciaria o meu destino num só instante
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