Às vezes fico com pena das pessoas na terra
são tão estancadas em suas emoções
prezam as coisas e utilidades, ai quem dera
no meu espírito, tal simplicidade em vibrações

Fico observando, cândido, à minha janela
loucos amores pulsando em tantos corações
e a singela cortina da complacência das minhas eras
me distancia do aglomerado de todas ilusões

Posta esteve à minha face, a merecer um beijo
e meu ardoroso amor calou sincero, o selo
todo paraíso a lacrimar... e os amantes...           

ao espaçar a redoma sagrada do desejo
deixaram um vácuo, inestimável, mas brilhante
que saciaria o meu destino num só instante              
     

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Paulo Tiago dos Santos

Nascido em Vitória da Conquista, "carrega água na peneira" desde pequeno, de 1900 e... esqueci...

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