Vento ergue a ribanceira
dou-te a ferramenta
e você a tentação das estrelas

doía em mim
a tua perdida coisa
a tua ferida

mas, agora não dói mais
sou como a lida, a medida
morna e fria, as vezes quente

mas, você fugiu de mim
por que não quis
terminar o tanto de amor

estou outra vez confuso
baby, mas não me diga
que é demais

sou equilibrista
do medo, o zelo ou o caís
serei sempre fuga de mim mesmo

um território vasto
amplo horizonte
que graceja

vestido de cetim peço
ó deus, vem a mim a dor que cura
e te darei um limpo arco de brandura

  

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Paulo Tiago dos Santos

Nascido em Vitória da Conquista, "carrega água na peneira" desde pequeno, de 1900 e... esqueci...

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