A vera é quando pousas   
a sutil hombridade
das minhas mãos
sobre suas costas femininas
surti um efeito em sol maior
como corredeira gelada
nas pedras lisas
e o derramar do mel
o sal na carne
o ferrolho enganchado
a cadeira que esguia
e a minha cuca dada à viajar
à maionese...
sabores que não tem preço...
sensações inutilissimas
como amores
ora, pois...

eu e você e uma preguiça de colchão
para todas as outras, estou off, off, off

a feição de um marionete
me persegue
teimoso e risível
o baralhar das suas cordas
que o impedem de cantar assim:

ó, quem tem o parafuso apertado
que deixe de rir do encantado
ó, quem só tem um parafuso
saí pra não ficar confuso   

Eu sairei rindo, como sempre...
Depois de brigar com o mundo inteiro...
Pois agora sou um homem de guerra
Deixei de ludos
   
            

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Paulo Tiago dos Santos

Nascido em Vitória da Conquista, "carrega água na peneira" desde pequeno, de 1900 e... esqueci...

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