Amor, meu grande e ardoroso amor
que fim levou a nossa candura
se o começo foi somente desventura
em nosso arfam posto um lastro de pudor

ó, pequena, por não me contar sua dor
sou o começo de sua unica aventura
que por sobriedade e um pouco de feiura
não teve qualquer cuidado e me deixou

Mas, antes de fazer-me tolo, como sou
Continuo a cantar meu sonho, o que restou
há de fazer-se pleno e eterno em total lisura

E não me canso a reclamar da sua postura
dos teus olhos de infelicidade ante a ternura
de quem tem saudade e acredita, ó minha flor

Sou seu poeta, sou inteiro, a minha vida
a ti despejo, ternas palavras, carinhos e calor  

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Paulo Tiago dos Santos

Nascido em Vitória da Conquista, "carrega água na peneira" desde pequeno, de 1900 e... esqueci...

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