Assim, vago, sou a eternidade
Ora, por que lamentar daquilo tudo que fui
Mesmo, quando tornei você pura sombra
Ora, não me importei duplamente com a sua existência
Deixando que ela fosse mesmo o meu tempo
A minha completa ausência
Assim, singelo, sem lamentar
Corro apenas pelo desejo de existir
Ou clamo, louco e aproximado do deserto
De mim, que hora se basta e hora insisto em completar
Em ti.
Ora, como posso desistir de te ver sorrindo
Se a tua imagem, mesmo vindo de ti
Me provoca um prazer do infinito.
Pois, sou um melhorzim, quando vejo-a feliz.
Sem resistir.          

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Paulo Tiago dos Santos

Nascido em Vitória da Conquista, "carrega água na peneira" desde pequeno, de 1900 e... esqueci...

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