o silêncio
que atormenta
é aquele quando ninguém
lembra da gente
assim a natureza nos almeja
com a rudeza de seu arbítrio
ela canta fonemas seus inanimados
com ares de orquestração
de uma lagoa
planando a canoa em seu leito
o homem bóia e a água coa
pelas horas tudo volta
e tudo a toa
o silêncio aproximado das lagoas
é a lembraça que me aquece...
Nenhum comentário:
Postar um comentário