o silêncio
que atormenta
é aquele quando ninguém
lembra da gente

assim a natureza nos almeja
com a rudeza de seu arbítrio
ela canta fonemas seus inanimados
com ares de orquestração
de uma lagoa 
planando a canoa em seu leito
o homem bóia e a água coa
pelas horas tudo volta
e tudo a toa
o silêncio aproximado das lagoas
é a lembraça que me aquece...






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Paulo Tiago dos Santos

Nascido em Vitória da Conquista, "carrega água na peneira" desde pequeno, de 1900 e... esqueci...

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