Descontinuo
Importante é descobrir que nada é eterno
Nenhuma preocupação te subtrai
Complementa? Amparado o céu esplendido.
Todas as fixações são banais
Entretanto, os fandangos de terreiros
sonhos soltos alicerçam
sustentando de virtudes semeemos:
campos de plantações à terra
Esperando a colheita sob o Sol
o momento chega e toda espera dilui
Com um leve toque e... Esqueça
Um instante sem ilusão: paz já não possui
Os tempos se acabam em colheitas
reinventam-se ao desatar as costas do Sol
Lembro, apenas, de os passos cruzar, danças
poeira, a terra ainda não secou e no terreiro
os mitos eram levados a sério, todas as vidas
Os pássaros em revoada, planam pelo o desejo
e lançam-se sobre o milharal, as crianças
em copas de sombreio, jogam pedras a brincar
Portanto, o Sol nasce pra todos,
Sombras são para alguns, ora veja
Importante é que nada é duradouro
O soslaio do planar dos pássaros
Do longo semeio à colheita
Confia-te a amar vastos atos.
Oh, Paulo, bom ver suas produções expostas por aqui. Ver sua poesia fluindo e se aparecendo.
ResponderExcluirBacana, viu? Vou voltar outras vezes.